Fonoaudiologia

Nossa equipe tem um forte interesse em pesquisa. Nossa pesquisa visa tornar as avaliações mais rápidas, precisas e simples, e também estudamos o tratamento e quais métodos melhoram os pacientes.

Por que a pesquisa é importante?

• Um estudo de pesquisa é uma forma científica de melhorar ou desenvolver novos métodos de cuidados de saúde. Os estudos são projetados para responder a perguntas específicas sobre como prevenir, diagnosticar ou tratar doenças e distúrbios. Existem muitos tipos de estudos de pesquisa. Por exemplo, os ensaios clínicos testam novos processos de avaliação para garantir que estamos estudando as partes corretas da deglutição, por exemplo. Outros estudos usam entrevistas ou pesquisas para entender a saúde ou o comportamento.
• Os estudos de pesquisa são importantes porque nos ajudam a entender o conhecimento e o progresso sobre doenças e distúrbios. A pesquisa é a maneira mais rápida e segura de encontrar tratamentos que funcionem. É por isso que valorizamos a pesquisa e temos vários estudos em andamento. A pesquisa ajuda:
  • a aprender sobre maneiras de melhorar sua saúde
  • ajuda na avaliação de medicamentos, testes ou programas que podem não estar disponíveis fora da pesquisa
  • a potencialmente ajudar os outros
  • a aprofundar o conhecimento da pesquisa científica e dos cuidados médicos
  • a garantir que nossos médicos sejam pensadores críticos e constantemente tentando garantir as melhores práticas

Que tipo de pesquisa fazemos?

• Estamos particularmente interessados em estudar distúrbios de comunicação, alimentação, fala e deglutição. Algumas questões que estamos interessados em estudar incluem:
  • Que tipos de padrões de deglutição podemos observar nos exames de Avaliação Endoscópica Flexível da Deglutição (FEES)? Que tipos de padrões de deglutição podemos observar nas deglutições de bário modificadas (MBS)? A impressão clínica é diferente dependendo do tipo de avaliação? Atualmente, estamos fazendo estudos simultâneos (FEES/MBS) para investigar essa questão.
    Parâmetros das Avaliações da Deglutição Instrumental: Descrevendo um Dilema Diagnóstico
  • Em pacientes com AVC, a terapia frequente e intensiva ajuda a melhorar os resultados? Isso evita possíveis resultados ruins, como tubos de alimentação ou internações hospitalares mais longas?
  • Como podemos avaliar melhor a sensação na garganta? Em particular, existe uma maneira de avaliar melhor o reflexo adutor laríngeo e o que essa informação nos diz?
  • Como podemos ensinar os pais a alimentar seus filhos de maneira segura? Estamos interessados na espessura do líquido e em como garantir que isso possa ser feito em casa.
  • Existe relação entre certos fatores em pacientes extubados e a sensação laríngea?
    Relação entre sensação laríngea, tempo de intubação e aspiração em pacientes com insuficiência respiratória aguda
• Também estamos investigando os resultados em pacientes laringectomizados.
  • O tamanho da prótese vocal importa?
  • Que tipos de melhorias notamos em pacientes que usam tubos de laringectomia e dispositivos de troca de calor e umidade?
• Também estamos analisando pesquisas de voz.
  • Que informações podemos aprender com os sintomas relatados pelos pacientes? Existem influências como idioma e outras barreiras socioeconômicas?
  • Que tipo de dados de avaliação de voz podem informar a terapia, por exemplo, tipos de tensão muscular e proeminência do pico cepstral? Qual a melhor forma de reabilitar a voz profissional?
    http://sites.bu.edu/stepplab/lab-members/
  • A terapia manual ajuda a reduzir problemas em pacientes, como respiração, tensão e ansiedade?
    http://www.breatheon.com/about-us/
• Melhorar a segurança dos doentes em risco, fornecendo-lhes uma AAC (comunicação aumentativa e alternativa) através de um sistema personalizado. O Boston Medical Center cuida de uma população vulnerável e, quando nossos pacientes são internados no hospital, alguns deles ficam ainda mais vulneráveis a resultados médicos graves devido à perda de habilidades de comunicação. Ao capacitar esses pacientes a usar um sistema de comunicação personalizado, independentemente de sua condição médica, demonstraremos que resultados médicos graves podem ser evitados quando os pacientes têm a capacidade de comunicar seus desejos e necessidades de forma eficaz. Além disso, incorporamos em nosso plano vários itens de ação para sustentabilidade, permitindo-nos tornar a comunicação uma opção para todos os pacientes internados no futuro. Recebemos uma bolsa de 2 anos para implementar este programa, intitulado: "Capacitando a expressão por meio da inovação para pacientes em cuidados intensivos".
• Nossa equipe de alimentação pediátrica recebeu o Financiamento Inicial do Health Equity Accelerator para um projeto intitulado: "Nos bons e maus momentos: melhorando os resultados de saúde para crianças com aspiração". Nosso objetivo é estudar como as iniquidades em saúde afetam crianças com distúrbios alimentares. Por exemplo, ao tentar mitigar o risco de aspiração, eles muitas vezes lutam com os pais que não conseguem acessar os suprimentos necessários para engrossar os líquidos do bebê ou da criança quando clinicamente indicado. Nossa população única de pacientes no Boston Medical Center, que derivam de origens financeiramente, racialmente, culturalmente e socialmente diversas, corre maior risco de desigualdades em saúde.  Em famílias que não falam inglês, entender as recomendações para engrossar os líquidos de seus filhos torna-se ainda mais desafiador.  Nosso objetivo é que o estudo seja um passo positivo para ajudar a diminuir a diferença no acesso aos materiais espessantes necessários. Ao permitir que as famílias tenham as ferramentas necessárias para engrossar os líquidos adequadamente, bem como o apoio educacional para implementar as instruções, podemos reduzir as hospitalizações, apoiar iniciativas contínuas de alimentação com leite materno e capacitar os cuidadores a ter sucesso alimentando e nutrindo seus filhos com segurança.
• O Comitê de Subsídios de Segurança do Paciente concedeu à nossa equipe uma bolsa intitulada Aprimoramento da Alimentação Segura em Pediatria no Boston Medical Center: "Iniciativa ESIP". Nesta iniciativa, pretendemos avaliar se o fornecimento de uma abordagem de três níveis para melhorar a educação do provedor, a educação dos pais e o acesso à terapia alimentar melhora os resultados dos pacientes.
• Ligue para nossa clínica em 617-638-8124 para obter informações sobre estudos de pesquisa em andamento.

Publicações

Nossa equipe dedicada de pesquisadores clínicos publicou muitos artigos científicos para ajudar a avançar nossa prática e informar melhor sobre os tratamentos clínicos. Algumas de nossas publicações de pesquisas anteriores incluem:

• Kumar S, Marchina S, Langmore S, Massaro J, Palmisano J, Wang N, Searls DE, Lioutas V, Pisegna J, Wagner C, Shinde A, Schlaug G. Promovendo a alimentação após o AVC (FEASt) para melhorar a disfagia pós-AVC com estimulação cerebral não invasiva. Sci Rep. 2022 de junho de 10; 12(1):9607.Ver perfis relacionados. PMID: 35689084; PMCID: PMC9187742; DOI: 10.1038/s41598-022-14390-9;
• Sambhu M, Goh T, Golan H, Pisegna J, Noordzij JP. Avaliação do uso de baclofeno como tratamento adjuvante para disfonia de tensão muscular. Am J Otolaringol. 2022 de março a abril; 43(2):103309.Ver perfis relacionados. PMID: 34896937
• Starmer HM, Arrese L, Langmore S, Ma Y, Murray J, Patterson J, Pisegna J, Roe J, Tabor-Gray L, Hutcheson K. Adaptação e validação do grau de imagem dinâmica da toxicidade da deglutição para avaliação endoscópica flexível da deglutição: DIGEST-FEES. J Discurso Lang Hear Res. 2021 06 04; 64(6):1802-1810.Ver perfis relacionados. PMID: 34033498
• Plocienniczak MJ, Patel R, Pisegna J, Grillone G, Brook CD. Avaliação de um protótipo de capuz de nasolaringoscopia durante procedimentos geradores de aerossol em otorrinolaringologia. Otorrinolaringol, Cabeça, Pescoço, Cirurgia, 2021, 06; 164(6):1251-1256.Ver perfis relacionados. PMID: 33228434; PMCID: PMC7686647; DOI: 10.1177/0194599820973652;
• Ganann MG, Kitila M, Patel R, Brook CD, Pisegna JM. A caixa FEES: Uma nova barreira para conter partículas durante os procedimentos de geração de aerossóis. Am J Otolaringol. 2021 de maio a junho; 42(3):102888.Ver perfis relacionados. PMID: 33460980; PMCID: PMC7834572; DOI: 10.1016/j.amjoto.2020.102888;
• Tadavarthi Y, Hosseini P, Reyes SE, Focht Garand KL, Pisegna JM, Pearson WG. Estudo piloto de métodos quantitativos para diferenciar a mecânica da deglutição faríngea pela etiologia da disfagia. Disfagia. 2021 04; 36(2):231-241. PMID: 32410203; PMCID: PMC7666098; DOI: 10.1007/s00455-020-10123-0;
• Kim K, Pisegna JM, Kennedy S, Langmore S. Medindo o volume valléculo na avaliação endoscópica flexível da deglutição: um estudo de prova de conceito. Disfagia. 2021 02; 36(1):96-107.Ver perfis relacionados. PMID: 32303907
• Marchina S, Pisegna JM, Massaro JM, Langmore SE, McVey C, Wang J, Kumar S. Estimulação transcraniana por corrente contínua para disfagia pós-AVC: uma revisão sistemática e meta-análise de ensaios clínicos randomizados. J Neurol. 2021 de janeiro; 268(1):293-304.Ver perfis relacionados. PMID: 32797300
• Pisegna JM, Langmore SE, Meyer TK, Pauloski B. Padrões de deglutição na população HNC: tempo de eventos de penetração-aspiração e resíduos. Otolaryngol Cabeça e Pescoço Cirurgia. 2020 Dezembro; 163(6):1232-1239. Ver perfis relacionados. PMID: 32633196
• McNally E, Krisciunas GP, Langmore SE, Crimlisk JT, Pisegna JM, Massaro J. Ensaio clínico de cuidados bucais para reduzir a unidade de tratamento não intensivo, pneumonia adquirida no hospital: lições para pesquisas futuras. J Healthc Qual. 2019 de janeiro / fevereiro; 41(1):1-9. PMID: 29634593.
• Borders JC, Fink D, Levitt JE, McKeehan J, McNally E, Rubio A, Scheel R, Siner JM, Taborda SG, Vojnik R, Warner H. Relação entre sensação laríngea, duração da intubação e aspiração em pacientes com insuficiência respiratória aguda. Disfagia. 2019 de janeiro 29:1-8.
• O'Dea MB, Langmore SE, Krisciunas GP, Walsh M, Zanchetti LL, Scheel R, McNally E, Kaneoka AS, Guarino AJ, Butler SG. Efeito da lidocaína na deglutição durante a FEES em pacientes com disfagia. Anais de Otologia, Rinologia e Laringologia. 2015 de julho; 124(7):537-44.
• Langmore SE, Pisegna JM. Eficácia dos exercícios para reabilitar a disfagia: uma crítica à literatura. Revista Internacional de Fonoaudiologia. 2015 de maio de 4; 17(3):222-9.
• Langmore SE, McCulloch TM, Krisciunas GP, Lazarus CL, Van Daele DJ, Pauloski BR, Rybin D, Doros G. Eficácia da estimulação elétrica e do exercício para disfagia em pacientes com câncer de cabeça e pescoço: um ensaio clínico randomizado. Cabeça e pescoço. 2016 de abril; 38(S1):E1221-31.
• Scheel, R., Pisegna, J. M., McNally, E., Noordzij, J. P., & Langmore, S. E. (2016). Avaliação endoscópica da deglutição após intubação prolongada na ICU. Anais de Otologia, Rinologia e Laringologia, 125(1), 43-52.
• Krisciunas GP, Castellano K, McCulloch TM, Lazarus CL, Pauloski BR, Meyer TK, Graner D, Van Daele DJ, Silbergleit AK, Crujido LR, Rybin D. Impacto da adesão na reabilitação da disfagia em pacientes com câncer de cabeça e pescoço: resultados de um ensaio clínico multicêntrico. Disfagia. 2017 de abril de 1; 32(2):327-36.
• Pisegna JM, Yang S, Purcell A, Rubio A. Um estudo de métodos mistos das opiniões dos pacientes sobre sintomas de refluxo e rotinas de medicação. J Voz. 2017 de maio; 31(3):381.e15-381.e25. PMID: 27647519.
• Meyer TK, Pisegna JM, Krisciunas GP, Pauloski BR, Langmore SE. O resíduo influencia a qualidade de vida independentemente da penetração e aspiração em sobreviventes de câncer de cabeça e pescoço. Laringoscópio. 2017 de julho; 127(7):1615-1621. PMID: 27861932.
• Kaneoka A, Pisegna JM, Saito H, Lo M, Felling K, Haga N, LaValley MP, Langmore SE. Uma revisão sistemática e metanálise de pneumonia associada à ingestão de líquidos finos vs. líquidos espessados em pacientes que aspiram. Clin Rehabil. 2017 de agosto; 31(8):1116-1125. PMID: 28730887.
• Maio NH, Pisegna JM, Marchina S, Langmore SE, Kumar S, Pearson WG. Mecânica da deglutição faríngea secundária ao AVC hemisférico. J Stroke Cerebrovasc Dis. 2017 de maio; 26(5):952-961. PMID: 27913200.